A definição do tratamento do câncer de testículo depende de alguns fatores, entre eles o tipo e o estadiamento do tumor e a condição clínica do paciente.
Geralmente, a cirurgia, chamada de Orquiectomia, é o tratamento padrão para o câncer de testículo. Nela acontece a remoção do tumor e do testículo, parcial ou total. Já quando existe a suspeita ou confirmação de uma possível metástase para os gânglios linfáticos no abdômen, pode ser recomendada também a cirurgia de dissecção dos linfonodos retroperitoneais em algum momento do tratamento. A depender de cada caso, poderão ainda ser indicadas outras formas de tratamento, como a quimioterapia ou radioterapia.
A cirurgia robótica é uma excelente opção nos casos de dissecção dos linfonodos retroperitoneais, pois esse procedimento é bastante complexo e requer, pela técnica de cirúrgica tradicional, uma incisão significativa no abdômen. Já pela cirurgia robótica são feitas pequenas incisões para que sejam introduzidos os instrumentos cirúrgicos acoplados aos braços do robô com incisões de menos de um centímetro. Essas pinças robóticas fazem movimentos 360 graus e conseguem acessar regiões estreitas e angulosas, com alta precisão e segurança, pois a imagem é ampliada em até 15 vezes e o robô filtra os tremores e movimentos imprecisos. O tempo de recuperação e o risco de intercorrências são menores para o paciente. Além disso, pela precisão que a técnica robótica oferece, o risco de lesão nos nervos que controlam a ejaculação é menor, o que pode trazer como consequência a ejaculação retrógrada, pela qual a eliminação do esperma durante o orgasmo acontece internamente na bexiga, e a infertilidade.
Diagnosticar precocemente o câncer de testículo traz maiores chances de sucesso no tratamento e o autoexame é uma importante ferramenta que contribui para isso. Todos os homens devem realizar essa avaliação mensalmente para observar se existem alterações na região e se forem identificadas, procurar uma avaliação médica.
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