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Diferença entre os métodos ablativos no tratamento do câncer de rim

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    IUCR
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Os métodos ablativos têm como objetivo destruir o câncer de rim, preservando tecidos sadios e são realizadas com anestesia local ou geral, de acordo com a avaliação do paciente feita pelo médico, e são guiadas por exames de imagem, como a tomografia computadorizada.


métodos ablativos

Apesar da nefrectomia, como chamamos a cirurgia para remoção do câncer renal, ainda ser o padrão ouro do tratamento de tumores nos rins, a ablação é uma alternativa cada vez mais consideradas para determinados perfis de pacientes. Consistem em técnicas minimamente invasivas que podem ser utilizadas no tratamento de casos de pacientes selecionados de câncer renal.


Fazem parte desse grupo as pessoas com tumores localizados e pequenos (até 4 cm), em localizações favoráveis do rim e que apresentem alguma contra indicação do ponto de vista clínico à anestesia geral, como problemas cardiológicos ou respiratórios, por exemplo. No caso de pacientes com tumores entre 4 cm e 7 cm, a cirurgia ainda consiste no tratamento que traz melhores resultados.

 

Essas técnicas de tratamento têm como objetivo destruir o tumor, preservando tecidos sadios e são realizadas com anestesia local ou geral, de acordo com a avaliação do paciente feita pelo médico, e são guiadas por exames de imagem, como a tomografia computadorizada.


Com relação aos resultados do tratamento em pacientes com câncer renal, estudos demonstram que, em casos específicos, são equivalentes ao da nefrectomia.

 

Como são realizados os métodos ablativos para o câncer de rim

 

De maneira geral, uma espécie de agulha (chamada de probe) é introduzida no interior do tumor, com auxílio de um método de imagem (a tomografia computadorizada é a mais utilizada).


Na crioablação, o probe produz temperaturas extremamente baixas para destruir o tumor e as margens de segurança ao seu redor, por meio da aplicação de um gás que o congela e em seguida é descongelado.


Na radiofrequência e no microondas, os probes  produzem  altas temperaturas para destruir as células do câncer por necrose.


Ambas diferem entre si pelo tipo de energia utilizada para aumentar a temperatura. De forma semelhante a todos os outros métodos, o probe é introduzido no tumor guiado por exames de imagem.

 

Na eletroporacao irreversível, o probe (também introduzido com auxílio de exame de imagem) utiliza energia elétrica em pulsos que produzem pequenos poros na superfície da célula tumoral, promovendo a sua morte e destruição.


A escolha entre as técnicas é feita com base nas características clínicas, localização do tumor, disponibilidade dos recursos e experiência do médico.


Em linhas gerais, especialistas avaliam que a ablação por lesão térmica ou por energia elétrica podem ser indicadas também pela proximidade de estruturas nobres do rim (vasos e sistema coletor de urina) e por evitar danos com a aplicação do método.

 

Possíveis benefícios da ablação

 

Para pacientes selecionados de câncer renal, entre as vantagens do tratamento com essas técnicas minimamente invasivas estão:


  • Redução do tempo de internação, dor e risco de complicações;

  • Preservação de maior parte do rim saudável.

  • Recuperação mais rápida do paciente que recebe alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte.

  • Opção de tratamento para pacientes com comorbidades que tornam a cirurgia mais arriscada. 

 

A cirurgia ainda segue como o tratamento mais indicado para o câncer renal e a escolha do tratamento deverá ser avaliada pelo médico de acordo com cada caso.

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