A inteligência artificial já tem desempenhado papel importante no segmento da saúde, com benefícios para a economia, para os pacientes, médicos e instituições
Não conseguimos mais viver sem a tecnologia. O mundo se transformou, as evoluções nesse setor acontecem a cada minuto. Nanotecnologia, Realidade Virtual Aumentada, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Robótica, Impressão 3 D são alguns dos exemplos de tendências tecnológicas que já fazem parte da nossa realidade.
Quando procuramos um caminho no aplicativo de localização ou recebemos uma sugestão de compra de eletrodoméstico na Internet estamos sendo atingidos pela Inteligência Artificial.
Uma tecnologia que consegue entender e monitorar dados e oferecer soluções para os problemas. E essas aplicações também são usadas na área da saúde. Por isso, hoje escolhemos falar mais sobre Inteligência Artificial e explicar como essa inovação pode ser aplicada na medicina.
Dr. Gustavo Guimarães, nosso cirurgião uro-oncologista, respondeu perguntas sobre o tema
O que é a inteligência artificial?
A inteligência artificial (sigla AI em inglês) é uma das evoluções da tecnologia que está mudando a rotina de diversos segmentos, inclusive da medicina. São sistemas e robôs com capacidade de raciocínio humano que conseguem tomar decisões por meio de algoritmos computacionais (sequência de cálculos matemáticos), entender situações e interagir com elas.
Como a AI se aplica na área da saúde?
A inteligência artificial já tem desempenhado papel importante no segmento da saúde, com benefícios para a economia, para os pacientes, médicos e instituições e ainda tem muito por vir. Dentre algumas frentes em que ela se aplica ou poderá ser aplicada estão:
Gestão da Informação: no processamento e armazenamento de uma quantidade infinita de dados, como prontuários e exames dos pacientes, por exemplo. Assim, as informações ficam melhor organizadas e protegidas, além de estarem disponíveis, inclusive remotamente, a qualquer momento. A tecnologia também minimiza riscos de perda, erros de informações, além de contribuir para o monitoramento do tratamento dos pacientes
Tratamento: no levantamento e análise de dados genéticos ou clínicos do paciente e de resultados e evidências científicas para mostrar as opções de tratamentos mais indicadas para cada caso. A AI possibilita o cruzamento de dados para apresentar resultados mais precisos que auxiliam na tomada de decisão do médico. Isso também pode ser aplicado em relação à indicação de medicamentos e seus efeitos colaterais.
Diagnóstico: na associação de sintomas relatados pelo paciente com dados da literatura científica para obter mais agilidade e precisão na identificação da doença. A tecnologia também permite analisar as imagens de um exame diagnóstico e comparar com as imagens do banco de dados e identificar algum problema a partir da semelhança das imagens.
Sequenciamento genético: nessa área a AI tem grande potencial de, por meio de um exame de sangue, mapear todas as patologias de uma pessoa e antecipar o diagnóstico das doenças e, consequentemente, iniciar o tratamento mais rapidamente com chances de sucesso muito maiores.
Monitoramento do paciente: no alerta do médico, em tempo real, sobre alterações no estado de saúde do paciente, resultados de exames, prescrições de medicamentos, com um programa conectado ao computador.