A quimioterapia é um dos mais consolidados e conhecidos tipos de tratamento para o câncer, ao lado da cirurgia e da radioterapia ela forma o tripé do tratamento oncológico. Consiste na aplicação de medicamentos específicos que tem como objetivos a destruição das células cancerígenas, dissolvendo os tumores e diminuindo as possibilidades de sua proliferação.
O tipo mais comum de quimioterapia é a que utiliza remédios chamados antineoplásicos, que afetam a estrutura celular de forma não especifica, ou seja , inibindo o crescimento e destruindo não exclusivamente as células tumorais . A “quimio” pode ser aplicada por diversas formas, por via intravenosa, oral, intramuscular, subcutânea, pela espinha dorsal e até topicamente sobre a pele. A escolha do tipo do tratamento é feita pela equipe médica, de acordo com o tumor de origem e juntamente com o paciente.
Habitualmente , não há uma indicação padrão para o uso da quimioterapia – um tratamento específico para um tipo de câncer específico, por exemplo, pois o câncer é um conjunto de mais de 200 doenças diferentes –, mas sim é necessária uma avaliação individualizada do pacientes pela equipe médica responsável, considerando o estado clínico, o perfil e as características do tipo de câncer, o estadiamento e grau de agressividade, Ou seja, é necessária uma avalição personalizada de cada caso para que a melhor opção de tratamento seja indicada.
Efeitos Colaterais
A quimioterapia pode apresentar alguns efeitos colaterais, entre os mais frequentes estão: algumas infecções, uma vez que os remédios também podem atingir células saudáveis, diminuindo a defesa imunológica do paciente, fadiga, enjoos, queda de pelos e cabelo, desidratação (lábios secos, mudança nos cabelos e unhas), diminuição da imunidade. As reações variam de paciente para paciente, mas existem algumas alternativas que podem contribuir para minimizar esses efeitos.