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Câncer de bexiga: existe risco de recidiva?

Receber o diagnóstico de um câncer pode não ser um momento fácil para muitos pacientes. E isso pode ocorrer novamente, após alguns anos. Existem casos de pessoas que, mesmo depois de passar por um tratamento eficaz, ainda têm o risco de receber o diagnóstico do mesmo tipo de câncer. Esse "retorno" é a chamada recidiva.


No caso do câncer de bexiga, a possibilidade de ter uma recidiva existe. Por isso é fundamental um acompanhamento regular com o médico especialista para verificar se ainda há vestígios de células cancerígenas na bexiga. Esse rastreamento costuma ser feito anualmente, sendo que nos primeiros 5 anos ele é mais intensivo e frequente.


Outro ponto importante está no que pode causar o câncer de bexiga: o tabagismo. Se o paciente segue com esse hábito, ele poderá ter novamente a doença, além do risco de um tumor em outras partes do corpo como rim, laringe, próstata, pâncreas e pulmão. Nesses casos, porém, não se dá o nome de "recidiva" e sim é creditado como um novo câncer.



É possível reduzir a chance de uma recidiva do câncer de bexiga?


Largar o tabagismo e outros fatores de risco do câncer de bexiga pode ajudar a reduzir a possibilidade de recidiva da doença. Por isso, além de não fumar, é importante evitar o consumo exagerado de bebidas alcóolicas; praticar exercícios físicos; manter uma dieta saudável, com a prioridade em frutas, verduras e legumes e que evite alimentos ultraprocessados e embutidos; evitar a obesidade (e cuidar clinicamente dela caso você tenha essa condição crônica).


Essas ações devem ser acompanhadas de outro hábito importante: a consulta periódica com o médico. Mesmo após o acompanhamento de 5 anos, que é geralmente recomendado para os pacientes oncológicos, é importante manter a consulta médica e os exames em dia.


Procedimentos clínicos, laboratoriais e de imagem podem ajudar a rastrear possíveis suspeitas do câncer de bexiga e de outras doenças. E, se houver a confirmação do diagnóstico de um tumor maligno, que o tratamento inicie nos estágios iniciais do câncer, o que aumenta as chances de sucesso no tratamento – e que possa ajudar a garantir mais uma vitória ao paciente.


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