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Taxa de mortalidade por câncer nos EUA registra queda de 29%


A American Cancer Society (Sociedade Americana contra o Câncer) divulgou novo estudo com as estimativas do câncer para 2020 nos Estados Unidos. Lá, o câncer é a segunda principal causa de morte, a primeira são as doenças cardiovasculares.




A boa notícia é que os dados mostram uma redução de 29% na mortalidade de câncer nos Estados Unidos quando comparado com 1991. De acordo com os autores do estudo, se as taxas de mortalidade tivessem se mantido constantes no período, teriam sido registradas cerca de 3 milhões de mortes a mais por câncer no país. A maior queda ocorreu entre 2016 e 2017 (2,2%), o maior declínio de mortalidade por câncer, em um ano, já relatado.

Dentre os dados do estudo, destacamos:


Os quatro tipos de câncer mais incidentes no país tiveram queda na mortalidade. São eles pulmão, colorretal (intestino grosso e reto), mama e próstata. A mortalidade de câncer de pulmão, responsável por metade das mortes americanas por câncer, foi a mais expressiva com queda entre os homens de 51% entre 1990 e 2017 e entre as mulheres de 26%, entre 2002 e 2017. Já para o câncer de mama a mortalidade caiu 40% entre 1989 e 2017, para o câncer de próstata 52% entre 1993 e 2017 e para o câncer colorretal, para homens (53%) e para mulheres (57%). A redução mais acentuada de mortalidade foi observada em relação ao melanoma. Para esse, que é o tipo mais agressivo e letal de câncer de pele, a sobrevida em cinco anos, para os casos mais iniciais, é de 84%.


Os tipos mais incidentes em homens e mulheres continuam sendo, respectativamente, próstata (191.930 casos/21% da incidência por câncer no sexo masculino) e mama (276.480 casos/30% da incidência por câncer no sexo feminino).

Em mortalidade, o câncer de pulmão lidera tanto em homens (23% dos registros entre eles) e em mulheres (22% das mortes no sexo feminino).


A incidência está aumentando em câncer de fígado, pâncreas, rim, cavidade oral e laringe

Em 71% dos casos, a doença pode ser prevenida por meio da modificação do estilo de vida e redução da exposição a fatores de risco como obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo e contaminação a vírus como os da hepatite C.


Ao analisar o levantamento, nosso Diretor, Gustavo Guimarães, observa que o avanço no entendimento de cada tipo de tumor por parte dos especialistas, maior acesso da população ao diagnóstico, assim como os avanços em personalização do tratamento e reabilitação, são alguns dos fatores que propiciam a redução de mortalidade.


Partindo das premissas trazidas por esse levantamento, Guimarães aponta que levar informação qualificada para os brasileiros e promover o acesso ao diagnóstico, tratando cada paciente com o protocolo melhor indicado a ele, também refletirá em redução de mortalidade no país.


Para acessar o estudo completo, clique aqui:


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