Não faz muito tempo que os robôs eram apenas vistos em filmes de ficção científica. Era difícil imaginar que em tão pouco tempo haveria uma transformação digital e tecnológica no mundo a ponto de convivermos com essa realidade em nossa rotina.
E na medicina, não é diferente. A tecnologia vem abrindo espaço para novas alternativas e possibilidades de tratamentos, como é o caso da teleconsulta, da cirurgia robótica e da cirurgia à distância, ou telecirurgia.
Umas das primeiras cirurgias à distância aconteceu em 2001, quando um cirurgião que estava fisicamente em Nova York, nos EUA, realizou o procedimento para remoção da vesícula biliar de um paciente que estava na França.
Com a tecnologia 5G, a quinta geração de internet móvel, cada vez mais presente, que permite altíssima velocidade na troca de dados via rede, com a baixa latência no tempo de resposta abre-se espaço para que as cirurgias remotas possam chegar a nós.
É isso mesmo. O cirurgião pode estar nos Estados Unidos e fazer todo o procedimento de forma remota, sem ter nenhum contato físico com o paciente que está no centro cirúrgico de um hospital no Brasil. O cirurgião vai manipular o robô-cirurgião à distância e por meio de suas orientações o robô realizará todos os movimentos e intervenções necessários de forma minimamente invasiva no paciente e tudo isso será acompanhado pela equipe médica presencial no local.
Mas para que não haja restrição de acesso a essas evoluções da medicina, ainda existem barreiras importantes que precisam ser transpostas, que envolvem os aspectos legais, estruturais e financeiros de implementação, por exemplo.
Comments