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Quais as diferenças da cirurgia convencional e da minimamente invasiva no tratamento do câncer?

Atualizado: 13 de dez. de 2023

A cirurgia é um dos importantes recursos médicos utilizados na oncologia. O procedimento pode ser feito para prevenir, curar ou aliviar dores de pacientes com câncer. Dentro do universo da cirurgia oncológica há diferentes técnicas que, em linhas gerais, podem ser divididas em convencional (mais conhecida como cirurgia aberta) e minimamente invasivas (com uso de laparoscópio, endoscópio e robôs).





A escolha de um ou outro método deve ter como base a avaliação individualizada  do paciente acometido pelo câncer, feita por um cirurgião oncológico.


Há diferenças entre as duas técnicas e, certamente, a minimamente invasiva é muito mais tecnológica, mas há casos em que a opção pelo modelo convencional pode ser mais benéfico para o paciente. Nas duas técnicas, o importante é oferecer segurança e o melhor desfecho para o paciente. Para isso, é fundamental ter um médico treinado e experiente no tipo de cirurgia escolhida.

 

Na cirurgia convencional (ou aberta) o médico cirurgião realiza incisões com ajuda de instrumentos próprios para essa finalidade, com objetivo de alcançar e visualizar a área que necessita ser tratada.  A incisão varia de tamanho, de acordo com a necessidade, mas, certamente, será maior do que a de uma cirurgia minimamente invasiva.

 

A cirurgia minimamente invasiva, por sua vez, pode ser feita com auxilio de diversas tecnologias, desde um videolaparoscopio até sofisticadas plataformas robóticas. No caso da videolaparoscopia, a cirurgia é realizada com pequenas incisões no paciente por onde os instrumentos cirúrgicos e uma pequena câmera são inseridos. Com isso, o cirurgião manipula os instrumentos cirúrgicos, acompanhando por vídeo,  um monitor de alta resolução que permite ampliar a imagem, facilitando ainda mais a precisão do procedimento.

 

A forma mais moderna hoje de uma cirurgia minimamente invasiva é a robótica. Com essa tecnologia, o médico cirurgião realiza o procedimento com ajuda de um robô. O médico cirurgião comanda o procedimento por meio de um console, que fica próximo a mesa cirúrgica. Um dos braços robóticos tem um videolaparoscópio e os outros braços seguram pequenos instrumentos cirúrgicos que podem entrar em uma incisão de menos de um centímetro e alcançar regiões estreitas e angulosas, com movimentos de alta precisão. Tudo é acompanhado com um monitor 3D de alta resolução.

 

Para casos em que é indicada, a cirurgia minimamente invasiva traz como benefícios, além de incisões pequenas, a diminuição do: risco de sangramento, tempo cirúrgico, risco de infecção, tempo de internação do paciente no pós-operatório devido a sua recuperação mais rápida.

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