Os cuidados com o paciente de câncer de bexiga não se encerram logo após o tratamento. Existe uma série de ações que podem ser tomadas pelos especialistas que acompanham o caso, como também por familiares, acompanhantes e que o próprio paciente deve ter, seja após uma cirurgia ou depois de encerrar as sessões de quimioterapia e radioterapia.
Quando um tratamento do câncer de bexiga é considerado finalizado, inicia-se um período chamado de acompanhamento, que geralmente dura 5 anos.
Nos primeiros 2 anos, a cada 3 meses, o paciente deve ser examinado por especialistas, por meio de procedimentos clínicos, laboratoriais e de imagem. Exemplos de exames que podem ser feitos vão desde citologia urinária, que analisa possíveis células malignas na urina, até exames de sangue e urina (para ver como está o órgão ou se há algum possível sinal de retorno do câncer).
Existem casos de pacientes que precisam ter a bexiga completamente removida por causa do câncer e, por isso, precisam realizar um procedimento chamado desvio urinário, que consiste no redirecionamento definitivo da urina para uma pequena abertura no abdome, por meio do intestino. Nessas situações, os cuidados de acompanhamento podem ir desde a verificação de possível infecção no local com exames de urina, com a análise sobre como está o controle da micção. É importante também verificar se há alguma alteração na função dos rins com a realização do desvio urinário.
Atenção aos sinais que seu corpo manifesta
Após o tratamento do câncer de bexiga, seu corpo pode manifestar reações - como também poderá se adaptar à ausência de um órgão ou tecido que possa ter sido removido.
Sensações como de queimação na bexiga ou até mesmo sangue na urina podem ocorrer.
No entanto, caso ainda haja algum resquício do câncer, podem haver sinais que manifestam a presença da doença. Por isso, converse com o médico que acompanha seu caso sobre sintomas como dor ao urinar, sangue na urina, vontade de urinar com muita frequência ou com necessidade imediata.