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Mitos e verdades sobre a vacina contra o HPV

Ainda hoje existem preconceitos e muitas dúvidas sobre a eficácia das vacinas. Elas realmente são seguras, protegem das doenças? Hoje trazemos aqui uma série de mitos e verdades sobre a vacina contra o HPV – Papilomavírus Humano, o principal fator de risco para desenvolvimento do câncer do colo do útero. Confira:




1 - A vacina contra o HPV previne o desenvolvimento do câncer?

Verdade. O HPV está associado a 99,8% dos casos de câncer de colo do útero, a 80-90% dos casos de câncer anal, a 60% dos casos de câncer de vagina, a 25-35% dos casos de câncer de orofaringe, a 40% dos casos de câncer de vulva e a 40-50% dos casos de câncer de pênis. Assim, a vacinação previne sim o desenvolvimento desses tipos de câncer em homens e mulheres.


A vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde. A vacina oferecida pelo Ministério da Saúde no Brasil é a quadrivalente que protege contra os vírus 6, 11, 16 e 18, o câncer de colo de útero e as verrugas genitais. Após tomar a vacina o corpo produz anticorpos necessários para combater o vírus e caso a pessoa seja infectada por estes vírus , ela não desenvolve a doença.


A vacina é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Para esse grupo são recomendadas 02 doses da vacina, com intervalos de 06 meses entre elas. Além desse grupo, ela também é recomendada para homens até 26 anos e mulheres até 45 anos portadores do vírus HIV, transplantadas de órgãos sólidos, medula óssea ou em tratamento oncológico. Nesse caso, são recomendadas 03 doses, sendo que a segunda dose é feita após 2 meses da primeira e a terceira dose após 6 meses da primeira dose.



2 - Somente as mulheres precisam tomar a vacina contra o HPV?

Mito. Os homens também contraem o HPV e devem tomar a vacina para prevenir a infecção, não serem canais de transmissão para as mulheres e também prevenir alguns tipos de câncer que tem o HPV como um dos fatores de risco: câncer de pênis, ânus e cavidade oral.


3 – A vacina contra o HPV pode causar paralisias, doenças neurológicas, infertilidade, menopausa precoce?

Mito. Não existe nenhuma evidência científica que comprove qualquer intercorrência ou evento adverso dessa natureza à vacina contra o HPV. A vacina contra o HPV passou por um processo rigoroso de desenvolvimento, de avaliação de riscos e eficácia antes de ser liberada para uso pela população. Portanto, ela é um método seguro e eficaz para prevenir o HPV e alguns tipos de câncer.


4 - A vacina só deve ser aplicada em quem já iniciou a vida sexual?

Mito. Além da eficácia das vacinas ser maior na faixa etária dos 9 aos 15 anos, quando aplicada nessa idade são necessárias apenas duas doses para proteção. Quando ocorre em idade superior, são indicadas 3 doses. Outro ponto importante é que o organismo já estará protegido antes de uma eventual primeira relação sexual e do contato com o HPV.


5 - A vacina contra o HPV elimina a necessidade de a mulher fazer o exame preventivo de Papanicolau para rastreamento do câncer do colo do útero?

Mito. Mesmo com a vacina, as mulheres precisam realizar o exame preventivo de Papanicolau para identificar e tratar precocemente lesões precursoras que podem levar ao desenvolvimento do câncer.


6 - Somente o Brasil utiliza a vacina contra HPV nos programas públicos de vacinação?

Mito. A vacinação contra o HPV integra as estratégias de saúde pública em muitos países. Inclusive, a OMS desenvolveu um chamado para ações e metas para combater o câncer do colo do útero no mundo que tem como uma de suas estratégias principais a vacinação contra o HPV.

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