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Conheça a fundo o inimigo que pode acabar com a sua saúde

Atualizado: 23 de ago. de 2019

O tabaco é responsável por 90% dos casos de tumores pulmonares e tem reflexo direto na incidência de outros tipos de câncer e doenças


Um único cigarro possui mais de 4.700 substâncias tóxicas. Imagine o seu organismo sendo tomado por nicotina (item que causa dependência), alcatrão, naftalina, formol, acetona, terebentina. Durante o ato de fumar, a fumaça contendo todas essas substâncias é levada pela corrente sanguínea e percorre diversos órgãos do corpo humano.


As consequências são inúmeras mas, geralmente, elas só são percebidas depois de muitos anos de uso, e, justamente por isso, a sensação de prazer imediata acaba mascarando os danos.


Não importa o tipo de tabaco, se é cigarro, cachimbo, charuto ou narguilé, ele é responsável por 90% dos casos de tumores pulmonares e tem reflexo na incidência de câncer de esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga, mama e em tumores da região de cabeça e pescoço, como boca, laringe e garganta, além de mais de 50 doenças pulmonares e cardiovasculares.


Anualmente mais de 6 milhões de pessoas morrem em decorrência do tabagismo. Esse cenário pode ser mudado. Segundo a OMS, se a população mundial deixasse de fumar, mais de um terço de todos os casos de câncer seriam evitados.


Entendendo a dependência

Parar de fumar exige muita força de vontade porque a nicotina, presente no tabaco, é uma substância que causa dependência química. Quando ela chega ao cérebro, pela corrente sanguínea, por meio da fumaça inalada, desencadeia a liberação de substâncias como a dopamina e a serotonina que provocam imediatamente sensação de tranquilidade, prazer e bem-estar. Quanto mais a pessoa fuma, mais nicotina é necessária para alcançar o mesmo efeito agradável.


E além da dependência química também existe a dependência psicológica, que está ligada ao hábito de fumar e a situações que estimulam esse ato, por exemplo: convívio próximo com fumantes, consumo de bebidas alcoólicas, consumo de café, momentos de solidão, crises de ansiedade.


Como dar o primeiro passo para parar

Geralmente quando o fumante resolve parar é esperado que ele não consiga na primeira tentativa. Estudos mostram que essa tentativa acontece, em média, de três a quatro vezes até que o processo seja definitivo.


Para ter sucesso no tratamento da dependência, o ideal é buscar ajuda de um profissional médico que possa tratar a dependência química e a psicológica, combinando o uso de medicamentos com a terapia individual ou em grupo.


O Sistema Único de Saúde, por meio de suas UBS’s e alguns Hospitais, já oferece um programa gratuito de anti-tabagismo para os fumantes que desejam parar. Consult

e os locais na página


Algumas dicas:

  • Estabeleça o DIA CERTO para largar o cigarro.

  • Procure a ajuda especializada para saber quais os tratamentos mais indicados

  • Mude os hábitos associados ao fumo. Por exemplo, saia logo da mesa após comer, defina uma atividade caso esteja acostumado a encerrar as refeições fumando.

  • Pratique atividade física. O exercício ajuda a controlar o peso e a liberar serotonina e endorfina que promovem sensação de bem-estar;

  • Quando pensar em acender um cigarro, tome água

  • Procure fazer várias refeições menores durante o dia, isso ajuda a combater a ansiedade, especialmente quando dá vontade de fumar.

  • Possíveis recaídas fazem parte. Se você voltou a fumar depois de tentar parar, recomece.


Benefícios de parar de fumar:

  • 24 a 48 horas sem fumar melhora o olfato e o paladar

  • 2 a 3 semanas sem fumar melhora circulação sanguínea

  • 1 a 9 meses sem fumar diminui tosse, congestão nasal, cansaço e falta de ar

  • 1 ano sem fumar redução pela metade do risco de ataque cardíaco

  • após 20 anos o risco de câncer de pulmão, boca, garganta esôfago além de derrame e infarto passa a ser semelhante ao de quem nunca fumou

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